Céu
azul, muito calor e fim do mês de agosto.
Tenho especial fascínio pelo céu, porque apesar
de, ele sempre está ali e encanta meus olhos. E que belo azul ele me deu neste
mês.
Se aqui embaixo, às vezes, nem tão belo esteve,
nele eu me refugiei.
Outros refúgios eu tive nas caminhadas e nas
palavras que escrevi. Andei, escrevi e sobrevivi.
Hora do balanço do mês, afinal amanhã já chega
outro.
Dias comuns são os mais especiais! Tive dias
assim, deliciosamente silenciosos, preguiçosos, como se fosse necessário deixar
a natureza agir livremente. O tempo medicando...
Dias de saudades também vieram acompanhados de
rosas brancas.
Dias de lembranças, de agradecimentos, alegres,
confortáveis. Todos vividos e pausados com noites reparadoras, porque eu durmo meu
Deus!
Dia de despedida, alguém partiu, para sempre?
Vieram também os dissabores, aqui estão.
Tristeza suporto nos meus olhos, não quero
mais ver nos seus, dói muito!
Foi assim.
Assim termina o mês, em aberto, alguns acertos
ficarão para o mês seguinte. A culpa não é do agosto, nem mesmo do céu azul.
Depositei novas rosas brancas na jarra com um
agradecimento pelos dias de agosto com vida, porque vida é assim, cheia de
promessas (e acertos) para o mês seguinte.
Joyce Pianchão
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