quinta-feira, 31 de agosto de 2017

NÃO É CULPA DELE




 Céu azul, muito calor e fim do mês de agosto.

Tenho especial fascínio pelo céu, porque apesar de, ele sempre está ali e encanta meus olhos. E que belo azul ele me deu neste mês.

Se aqui embaixo, às vezes, nem tão belo esteve, nele eu me refugiei.

Outros refúgios eu tive nas caminhadas e nas palavras que escrevi. Andei, escrevi e sobrevivi.

Hora do balanço do mês, afinal amanhã já chega outro.

Dias comuns são os mais especiais! Tive dias assim, deliciosamente silenciosos, preguiçosos, como se fosse necessário deixar a natureza agir livremente. O tempo medicando...

Dias de saudades também vieram acompanhados de rosas brancas.

Dias de lembranças, de agradecimentos, alegres, confortáveis. Todos vividos e pausados com noites reparadoras, porque eu durmo meu Deus!

Dia de despedida, alguém partiu, para sempre?

Vieram também os dissabores, aqui estão.

Tristeza suporto nos meus olhos, não quero mais ver nos seus, dói muito!

Foi assim.

Assim termina o mês, em aberto, alguns acertos ficarão para o mês seguinte. A culpa não é do agosto, nem mesmo do céu azul.

Depositei novas rosas brancas na jarra com um agradecimento pelos dias de agosto com vida, porque vida é assim, cheia de promessas (e acertos) para o mês seguinte.



Joyce Pianchão

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