domingo, 14 de maio de 2017

COMPREI FLORES...

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Domingo com céu azul, azul claro, com apenas algumas pinceladas de nuvens suaves. Céu tão lindo que me faz crer na beleza, na beleza que vejo no alto, que entra pelos meus olhos e que se instala em mim, que triste se fortalece.
Vento frio de inverno contrasta com o sol forte que já se anuncia e quer se fazer presente.
Nas ruas silêncio, mas a floricultura já aberta me convida a entrar.
Comprei rosas brancas, margaridas brancas e ganhei de brinde um pequeno vaso de flores também brancas.
Gosto do branco nas flores. O branco é paz, tranquilidade, apazigua meu coração e os sentimentos que nele persistem em ficar.
Feliz agora, eu desfilo pela rua.
Levo para casa as minhas flores e no caminho já converso silenciosamente com elas. Digo a elas por que estou levando-as comigo, para quem são. Elas parecem entender, pois estão lindas e me respondem com perfume.
Chego a casa, pego o jarro, coloco água e deposito com cuidado cada uma das flores. Levo-as para a sala de estar. O pequeno vaso que ganhei coloco na janela do meu quarto. Quando amanhã eu acordar lá estará ele a me saudar.
Afinal porque todo este ritual no domingo de sol e céu azul?
Hoje é Dia das Mães e eu tenho que admitir que esteja imensamente triste.
(Por favor, não me pergunte por quê. Eu lhe responderei com o meu silêncio...).
 Então para me confortar, me lembro das Mães que foram vidas em minha vida.
Gratidão a elas!

Joyce Pianchão

 

segunda-feira, 1 de maio de 2017

NOVO MAIO



Novo maio

Céu limpo, vento frio e coração calmo...
 Foi assim que comecei o meu novo maio.
 É assim que eu quero este novo tempo.
O que eu passei, o que eu senti, o que me alegrou ou me entristeceu, já passou.
Do passado recente, do mês que se foi, quero guardar o que de bom realizei, dar continuidade aos projetos felizes.
Do que se foi quero os amigos de verdade, os pensamentos positivos, as ideias de vida feliz, o céu azul, o verde que ainda avisto da minha janela, a música que alegra meu ser, o cheiro bom da comida que eu faço, do aroma de casa limpa, de roupa no varal...
Não quero me despedir do que faz bem para os meus olhos, da minha orquídea, dos meus livros, das estrelas que avisto toda noite no mesmo lugar, do sol que me visita todas as manhãs, do pássaro que ainda escuto cantar...
Do novo maio eu quero vida feliz!
 Quem não quer?  
Todos querem, mas poucos sabem se fazer realmente felizes e eu quero me fazer feliz.
No novo maio eu quero ser mais eu, falar do que gosto, em que acredito, sem esperar aprovações.
Assim eu desejo um novo maio para mim e para todos: Sejamos mais empenhados em nos fazemos felizes, sem nos preocuparmos em agradar sempre aos outros.
E a boa notícia é: Se somos felizes, transmitimos felicidade.

Joyce Pianchão