domingo, 13 de novembro de 2016

CHOVE


Chove no telhado, nas plantas, no chão.
Chove em mim...

Eu escuto o silêncio que a chuva faz lá fora.
Silêncio também em mim...

Do telhado escorre a  sujeira,da planta surge o verde mais vivo, o chão seco mata a sua sede. O rio se agita com a água que chega.
 Tem gente que não dorme temendo que a chuva os leve.
O medo também se faz em mim...
 
Eu recebo a chuva com calma, com tanta calma que ela se entristece em mim.
Não vejo o sol, vejo o escuro, a incerteza.
Chove hoje e amanhã?

Amanhã eu quero o sol me acordando de mansinho, como a alegria que despertará em mim. 

E se a chuva continuar?
Eu acordarei viva como tudo o mais que necessita dela.
 

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