São raros os dias que isto acontece. Adoro saudar o amanhecer de pé.
Hoje eu vi o sol refletindo na minha janela, eu o observava da minha cama. A cabeça deu sinal que nem tudo eu suporto e então veio a enxaqueca.
Passados algumas horas a mais na cama, eu me levantei e deixei que a água do banho levasse o que de mal me fazia.
Se estou aqui agora é porque já estou em recuperação. Isto é muito bom!
Sou sensível ao barulho excessivo de coisas e pessoas.
Eu tento não assimilar o que não me faz bem, tento ser forte, tento me controlar, me adaptar, ser cordial e amável com tudo e todos, tento ficar imune ao que não me agrada. Eu tento não ser desagradável quando me vejo onde não deveria estar.
Eu sei que acontece com muitas outras pessoas: Aqui não é o meu lugar, eu não faço parte deste grupo.
Que não me entendam mal, mas cada um pertence ao seu grupo, grupo social, religioso, político...Somos diferentes quando procuramos o nosso lugar e iguais no direito de pertencer. Todos nós pertencemos e temos o nosso lugar no mundo. A experiência, a vivência e o conhecimento podem fazer com que mudemos de grupo, direito de pertencimento e escolha de cada um.
Já pensou nisto?
De repente por um descuido,caio de paraquedas em local desconhecido. Acontece!
Tudo acontece quando estou desprevenida, de coração aberto e aí entram sem bater e querem ficar.
Preciso ser forte, forte o suficiente para me restabelecer, para ver de novo o começo de um dia de pé e sai por aí e viver.
Estamos aqui para viver bem.
Se eu acordei e viva estou, tenho então que saborear o presente, que é o que tenho de mais certo, o hoje.
Bom dia, vida! Aqui estou!
Joyce Pianchão
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