Cheirosa, em cima do salto, assim eu fui.
No café, o encontro com a amiga.
Não tenho nada contra os gatos, mas cada um na
sua. Eles lá e eu cá... Mas no meu colo eis que um caiu!
Espere aí! Não tenha inveja da minha sorte.
Estou falando do bicho gato!
No meu colo subiu e do meu café quis tomar.
Mas o
que é isto, seu garçom?
O senhor do lado, todo carinhoso, como quem
repreende o filho menor, pegou o gatinho:
Não pode
fazer isto! E um afago lhe deu...
Ainda tive que escutar de uma senhora:
Alguma
coisa isto quer dizer ou é azar ou muita sorte!
Pensei na sorte de ser sábado e o gato não ser
preto.
A minha irmã, com certeza, a minha atitude vai
condenar, pois dos gatos vive rodeada.
Passada esta situação...
Assento na plateia ao lado de uma simpática
mulher que logo disse estar encantada com os meus cabelos brancos, o que me
deixou bem novamente. A conversa se alongou até que o show começasse.
Zizi Possi no palco deu uma aula de elegância.
Elegância de se vestir, de falar, de gesticular
e de interpretar.
Cantando com alma, a música sentindo em todo o
seu corpo, transmitindo a todos, momentos de puro prazer. A emoção tomou conta
do ar, do lugar, dos olhares, do silêncio e das palmas que agradeciam a oferta
de sentimentos.
Bem estar, amizade, gato, encontros, diálogo
musical...
Tudo isto me aconteceu em duas horas, numa noite
de sábado.
Noite de presente sem igual que ofertei a mim
em especial..
Joyce Pianchão
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