Medo
Medo disto, medo daquilo...
Todos nós carregamos os nossos medos.
Medo de água, medo de altura, até medo de ser feliz!
De dirigir carro, de
bicho, de envelhecer, medo da morte, de viver...
Medo de mudanças, de
se aventurar no amor, medo de gente...
Os medos que carregamos são histórias vividas que deixaram
sensações como lembranças.
Sensações de medo, de pavor, de não querer mais enfrentar
aquilo que nem mesmo sabemos o que é. Só ficou o medo...
Ele se acomoda, dorme tranquilo dentro de nós por muito tempo,
às vezes uma vida inteira.
Mas acontece de um dia, sem mais nem menos, ele
despertar...
Pode ser com um gesto, um som, um lugar, uma pessoa, uma
situação...
Existem medos benéficos, que funcionam como o nosso freio.
Se nenhum medo nós não tivéssemos, sairíamos por aí, pulando
janela, nos atirando em frente aos carros ou fazendo outras coisas que com
certeza o resultado seria o arrependimento.
O medo nos faz refletir
sobre os próprios atos, antes que se concretizem.
Porém há os medos maléficos que nos impedem de nos aventurar
para o novo, de sair do nosso conforto para conhecer outras possibilidades...
Estes devem ser enfrentados e vencidos.
E aí então, existe o equilíbrio associado à força de vontade para nos ajudar a vencer os
medos que nos paralisam, que nos impedem de avançar e caminhar para o desconhecido.
É preciso saber identificar o que deve ser vencido, para não deixar
de saborear as boas coisas da vida, sem medo, é claro!
Muitos medos eu já tive, muitos ficaram no caminho...
O meu medo atual é de desencontrar-me do meu eu que conheci
recentemente, que me faz sem medo de ser feliz!
Joyce Pianchão
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