domingo, 1 de dezembro de 2019

"Então é Natal..."

Quando eu digo que não gosto desse mês, sinto-me só.

Todos estão, ou se mostram felizes.
Despedidas, confraternizações, presentes, enfeites...

Eu faço tudo para não recordar outros Natais, quando eu ainda acreditava em Papai Noel.
Com grande esforço tento não recordar da lista de nomes que povoam a minha mente. Nomes de pessoas queridas que faziam meu dezembro feliz.

Vejo tudo ser encoberto pelo espírito de Natal e isso me aborrece profundamente. Como se esse tempo apagasse todas as necessidades do ano que se foi e do ano que virá.
Penso então que Natal é um dia somente e logo passará e levará para longe esse meu sentir.

Quero desejar que todos sejam felizes sempre.
Que na mesa de cada um, não falte o pão de todos os dias.
Que todas as crianças possam ir à escola, brincar na rua, nas praças, sem medo.
Que as pessoas tenham o trabalho assegurado e que possam todos os dias voltarem para suas casas, certos que terão o salário ao final do mês.
Que todos se respeitem, verdadeiramente!
 Até parece discurso de político. E é. Todos somos e podemos ser políticos e lutarmos por aquilo que é digno para todos.

Bem, isso sim, para mim é Natal. Natal de todos os dias, verdadeiramente para todos.

Tomara que Papai Noel me escute...

Joyce Pianchão

domingo, 24 de novembro de 2019

As provocações do tempo

Eu penso então que é hora de ser livre.
Livre dos compromissos, dos horários, dos deveres.
Livre de escutar  que tenho que fazer isso e aquilo.

Que nada!

De repente eu me vejo com novas obrigações, com surpreendentes deveres, em situações desafiadoras que não há como não enfrentá-las.

Tudo bem!

 Lá vou eu de novo, quantas vezes for preciso, enquanto houver tempo pra isso.
É claro, que atualmente me vejo mais sensível, necessitando de mais tempo para me recuperar das fortes emoções.

Mas, faço do tempo um amigo brincalhão.
 Ele me provoca, me assusta...
 E eu tiro proveito da situação e ainda saio sorrindo.

Acho que é a tal de maturidade que me ensinou que com o tempo a gente aprende.

Joyce Pianchão

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Feriado com chuva



Descanso e pausa para um corpo cansado. 
Não é o cansaço físico que o abate e sim o cansaço emocional, pois é a casa de um ser que sente o que vê. 

Sente o que vê nos olhos dos outros, nos seus gestos, na  falta ou excesso de sorriso, da sua palavra que nada diz ou diz mais do que deveria.

Então é dia de silêncio. Barulho só da chuva e pensamentos.


O silêncio é a trégua dos afazeres.
A chuva é a calma, é o refresco da rotina encalorada. 

Os pensamentos... 

Ah! Para esses o olhar resignado. São visitas surpresa, que chegam, se instalam e se sentem em casa e ficam. Até que se vão para que outros se instalem. Na exaustão do dia eu os deixo desfilar diante de mim, enquanto me lembro que é feriado e posso calmamente observar a água que escorre e retira a poeira dos dias que por ela esperaram.

Joyce Pianchão



sábado, 9 de novembro de 2019

Que dia!



Hoje  termino o dia cansada, com o corpo doido. Mas, com um cansaço gostoso de sentir, porque é resultado de muita emoção! Chorei de alegria, sorri com satisfação. Não queria me concentrar em mais nada, somente viver o instante e vivi. Vivi o dia!
 Não vou detalhar essa emoção, porque ela é só minha. Então porque falo dela? Eu digo antes que me perguntem. Tenho a necessidade de externar os meus sentimentos, mesmo que não seja totalmente. Vai que de repente, alguém, nesse mesmo dia, sentiu o que eu senti? Se aconteceu, vai me compreender e vai se encontrar na emoção descrita. 
Bom descanso pra nós que passamos intensamente pelo dia de hoje.


Joyce Pianchão


segunda-feira, 28 de outubro de 2019

A voz de Bacurau




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Fui assistir a mais um filme que não se pode deixar de ver, pois como Coringa, é um filme que é tema das rodas de conversas. Como gosto de participar lá fui eu.

Uau! É muito violento! 

Mas, é preciso enxergar além disso, porque tem muita coisa aí para ser analisada, pensada, refletida. E se possível, assistir mais de uma vez.

A força do povo e o político  corrupto é o tema do filme, assim entendi.
A sobrevivência, a solidariedade e a luta dos menos favorecidos é muito forte no filme.
Tem também a imagem de quem mata por matar. Como um jogo de força, superioridade, um prazer desenfreado de posse. Mas, quando se chega a isso?. O que leva alguém a tomar esse caminho? 

Joyce Pianchão

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

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Fui assistir ao filme Coringa. 
Tem tanta coisa ali para ser refletida que para isso merecia horas e horas de discussão. E bota discussão aí, pois há muitas faces nessa história.
 Envolve história familiar, o vínculo de patrão e empregado, o tratamento dos transtornos mentais, a saúde pública, a violência, a arma de fogo, o descaso do outro para com o outro, polícia e política. 
Resumindo trata da carência afetiva do ser humano.
 Vale a pena assistir e repensar nos nossos próprios conceitos de vida.
 Um filme que faz pensar é tudo de bom!

Joyce Pianchão 

sábado, 28 de setembro de 2019

Vai setembro!


Setembro  se despede
E me deixa com alegrias pra recordar.

Foi com ele que comemorei 64 anos de vida.

E foi pertinho do mar
Com pé ora na areia, ora na água salgada
Que eu brindei a vida!

Vai!

A gente se vê, assim espero...

 No próximo ano
Numa praia qualquer
Quero  olhar ao longe
e ter a alegria de encontrar mais um setembro.

Joyce Pianchão